Entenda os riscos de um solo contaminado
Já ouviu falar em Chernobyl? Ou talvez em um acidente ocorrido em 26 de abril de 1986, na central elétrica de uma usina nuclear da União Soviética?
O reator 4 da usina, o qual era rico em Urânio-235, elemento químico de grande poder radioativo, explodiu causando a contaminação de quilômetros da região atmosférica, fazendo com que o local tivesse que ser totalmente evacuado.
Bom, esse episódio foi, com certeza, um dos mais marcantes da história, afinal, o vazamento de produtos químicos fez com que toda a história do local fosse alterada para sempre.
Porém, embora não seja em proporções tão avassaladoras quanto aconteceu em Chernobyl, você sabia que até hoje o problema de contaminação de solo é comum?
Pois é! Em 2015, a ONU, Organização das Nações Unidas, declarou que cerca de 33% do solo mundial é degradado.
Inclusive, por conta de toda essa situação surgiu o relatório ambiental preliminar! O que? Que relatório é esse? É isso que iremos te explicar no tópico abaixo!
O relatório
Bom, como falamos, por conta da contaminação de solos, surgiu a necessidade de criar um relatório ambiental. Esse relatório, também conhecido como RAP, tem como objetivo avaliar a viabilidade ambiental de uma atividade ou empreendimento.
Este possivelmente causador de alguma degradação ambiental, seja ela um desmatamento, liberação de produtos químicos no solo local e assim por diante.
No caso de Chernobyl, por exemplo, depois do acidente nuclear, a floresta da região deixou de ser verde e se tornou avermelhada, isso por conta da contaminação causada pelo reagente.
O RAP foi criado então com o intuito de minimizar os impactos ambientais, que podem ser causados por empresas de diversos segmentos.
“Mas e no caso de solos já contaminados? O que deve ser feito?” Já imaginando que você perguntaria isso, nos adiantamos e preparamos o próximo tópico para te responder essa questão.
A restauração do solo contaminado
Com o intuito de melhorar o estado do meio ambiente, com a restauração de solos contaminados, surgiu a técnica de grampear o solo.
Essa técnica permite a contenção de taludes (plano de terreno inclinado, que limita um aterro e tem como função garantir a estabilidade do aterro) naturais e de corte.
Por meio de chumbadores, concreto projetado e drenagem. Isso é o solo grampeado. Ou seja, essa é uma das formas de fazer com que um solo contaminado, volte à sua vida útil e saudável.
Mas não adianta apenas reparar os danos, certo? É fundamental também preveni-los. “Ok, mas me fala então uma formas de prevenir a degradação de um solo!” Separamos algumas dicas!
Dicas para a prevenção de degradação de solo
Vamos lá! Você conhece a famosa frase “melhor prevenir do que remediar”? Pois é! Aprender a cuidar do solo é uma ótima forma de prevenção da degradação do ambiente. Para isso separamos 4 dicas simples:
- Dica 1: Escolha a forrageira (planta que serve para forrar o solo) mais adequada;
- Dica 2: Faça o plantio de forma correta;
- Dica 3: Saiba manusear o solo de maneira adequada;
- Dica 4: Identifique os sinais de possíveis degradações e já haja diretamente no problema.
Vale lembrar também que um dos motivos para prevenir que danos aconteçam ao solo, é o valor gasto para tratá-lo e recuperá-lo.
Para recuperar um solo, é necessário investir em equipamentos e produtos que demandam bastante verba, sem contar que não costuma ser um processo tão rápido.
Sendo assim, vale mais a pena cuidar, não é mesmo? Afinal, manter a qualidade é muito mais fácil do que recuperar o que já se perdeu em algum momento.
Bom, até aqui você viu um pouco sobre Chernobyl, conheceu o RAP, entendeu sobre desmatamento, sobre solo grampeado, que é uma das principais técnicas de recuperação de solos.
E já tem claro quais os impactos no meio ambiente o solo contaminado pode causar, certo? Pois é! Então, agora é hora de colocar a mão na massa e cuidar do meio ambiente!
Afinal, os cuidados de hoje é que tornarão o amanhã mais saudável! Inclusive! Que tal começar uma nova jornada?
Plante o hoje para colher o amanhã! E você pode fazer isso plantando uma sementinha, uma nova árvore, o que acha?! Mãos à obra!